sábado, 26 de janeiro de 2008

Rojões ou Feijões ?



Circula na blogosfera uma “irredutível gaulesa” cuja susceptibilidade me conquistou a simpatia. Dona de uma prosa contundente, ela afiança que deve a sua boa forma verbal e física ( ainda só testemunhei a primeira, mas não duvido da segunda... ) a bons hábitos ecológicos e entre eles a uma “poção mágica vegetariana”. E ai de quem dela desdiga! Ainda há dias uma revolucionária assimilada o tentou e foi o que se sabe, mas adiante, porque não é exactamente esta opção de regime alimentar que me motiva a arenga, mas a sua vertente ecológica. Isto é, o argumentário que defende a racionalidade ecológica dos regimes alimentares do tipo vegetariano.

Além dos argumentos éticos e de saúde, há na opção vegetariana um terceiro argumento que se baseia numa tese simples e que salvo melhor enunciado eu resumiria no seguinte: não faz sentido o consumo de derivados pecuários produzidos com produtos que nós próprios metabolizamos. Argumento irrefutável. Assim é, de facto.

Um porco industrial à idade de abate ( seis meses e 80 kg de peso vivo ), consumiu o equivalente às necessidades energéticas de dois humanos adultos num ano inteiro !Pior: consumiu cereais, alimentos que nós também somos capazes de metabolizar. E não se trata de mera troca de uma fonte de energia por outra , tipo cereais por carne, porque enquanto fez essa conversão o porco usou para finalidades diversas e dissipou parte substancial da energia que consumiu. Exemplos semelhantes podem ser utilizados em relação aos investimentos em energia alimentar directa na produção de leite ou de carne de bovinos, ovinos ou caprinos, tal como em relação aos ovos ou carne de aves .

Mas importa não cair em generalizações e concluir que é esta a natureza da coisa pecuária. Não é . No período pós revolução industrial, os processos industriais generalizaram-se e chegaram à agricultura e à pecuária. A produção de manteiga passou a ser uma linha de montagem em tudo semelhante à do modelo T da Ford. Com a diferença de que introduz forragem e cereais de um lado e sai pacote de manteiga do outro, estando algures no meio uma vaca, o que até é uma chatice e por isso já teria sido descartada e enviada para peça de museu se a ciência e técnica tivessem resolvido o mistério da síntese artificial do leite.

Ora neste processo o estatuto da vaca alterou-se dramaticamente. Deixou de fazer parte de um sistema orgânico sofisticado e complexo que era o mundo rural onde o lugar da vaca não era exactamente na manjedoura das histórias infantis. Além de ser capaz de ganhar o seu sustento produzindo trabalho ( tracção animal ) a vaca tinha ( tem ) a capacidade de transformar em proteína e gordura metabolizáveis pelos humanos ( leite, queijo, vitelo ) alimentos celulósicos ( palhas e fenos ) que nós não digerimos, e como se isso não bastasse produzia quantidades significativas ( razão do volume corporal ) de um fertilizante natural já quase desconhecido que respondia pelo nome de estrume ou esterco, coisa que antes dos adubos industrias era a “mãe” de todas as batatas agora cognominadas biológicas. Nesta vivência de complementaridades activas, a vaca, aqui dita como sintese da pecuária na agricultura, não só era cooperante como não era concorrente, além de que possibilitava que se prescindisse do frigorifico e de abrir buracos ao ozono para ter o leite fresco todos os dias ! Era ir ao estábulo, negociar a teta entre coices dela e palavrões nossos e três rabadas depois, já estava.

Estas interacções que hoje soam a rusticidade bacoca, são contudo produto de longa maturação cultural. São sólidos processos de consolidação de sustentabilidades que algumas ingenuidades filosóficas têm por mau hábito remeter para o cesto de uma praxis de segunda ordem, e por isso descartáveis nas reflexões sobre as experiências civilizacionais como em relação às opções alimentares. No entanto a ruralidade não é uma vivência datada, mas uma convivência de proximidade necessária com o suporte de vida. E nesse sentido necessita ser permanentemente repensada, revisitada e refundada. Marchar contra as vacas mecanizadas e as porcas e galinhas enjauladas? Sem dúvida ! São infelizes e é estúpido, não é saudável e estamos a investir no negócio o dobro da energia que dele retiramos. Mas se se quiser promover uma melhoria significativa da alimentação no sentido do seu progresso para uma lógica mais natural e um modo de vida mais sustentável , a pecuária é essencial na reestruturação , refundação e manutenção do imprescindível espaço rural , e nessa qualidade tem que ser valorizada na fileira alimentar.


Feijões ? Com certeza! Mas, ocasionalmente, porque não uns rojões, se até contribuem para os necessários equilíbrios que nos permitirão continuar a produzir os feijões ?

28 comentários:

Fernando Dias disse...

Claro, é tudo uma questão de moderação.
Mas o tal “problema” já Manuel o identificou : a escala.
Uma coisa é alimentar dois milhões, outra coisa são dez milhões.
A astúcia da indústria foi fazer de conta que a Terra era um balão, e que era tudo só uma questão de força para soprar ao balão… até ele rebentar.

antonio ganhão disse...

Manuel, fico feliz pela vaca estar inserida num modelo sustentável.

Mas deixe-me que lhe diga uma coisa: o seu sabe tem uma virgula no lugar de um ponto. As vírgulas têm esse esterno condão de nunca estarmos certos quando as usamos. (o link para o polegar verde, tem uma virgula no lugar de um ponto).

Nunca mais o leitão me vai saber ao mesmo...

antonio ganhão disse...

E o porco preto alentejano de bolota? (Isto é um assunto sério.)

quintarantino disse...

Manuel, então essa gaulesa irredutíve anda a verduras?

Então, desculpe-me a gaulesa e o amigo, mas não pode ser tão irredutível.

Veja-se, de ciência comprovada, de história narrada por Le Goff e "de jure", que na tal aldeia dos irredutíveis gauleses o que mais havia eram nacos suculentos de javali. Peixe, por Toutais, só podre!

Não, eu ainda me aventuro numas carnes aqui e ali, e em sendo de pica no chão ou de vitela barrosã, olá se marcha!

E ele há lá prazer maior que um homem se poder babar com um "robalão" do mar assado em sal?

O azar é que essas delícias escasseiam e a carteira também não permite ir a todas...

Manuel Rocha disse...

António,

Começo por si...quer dizer que dei barraca na primeira aplicação prática da sua aula de "linkagem" ? Chumba-me ou manda-me à oral ?...:))

A vitela de Barroso de que o Quin se lembrou, encaixa ma perfeição como exemplo de um porduto de uma pecuária integrada, bem como o porco de montado do António. Mas cuidado com as "imitações"! Porque a maioria do porco que hoje se chama de montado ele é de facto acabado ao ar livre e entre sobreiros, mas bolota vê-a pouca porque entrou na moda e não há bolota que chegue para a produção em escala de que fala o F Dias.

E é exactamente por razões de escala que importa rever a prática alimentar. Alimentar vacas leiteiras a soja para aumentar o teor proteico da ração é um disparate,porque delapida o potencial primário da soja, cuja proteina como se sabe também metabolizamos, isto é, precisamos de mais área cultivada para produzir leite de vaca a partir de soja do que a que necessitariamos para obtermos exactamente o mesmo teor proteico a partir dela, e isto sem levar em conta os inputs nos processos de transformação.

Esta irracionalidade inquinou a produção agricola e pecuária, e chegou a extremos de que a Blue dá nota e que de facto são impressionantes.

Mas, claro, acho eu que há que procurar algum equilibrio porque uma galinha sempre é capaz de transformar num ovo todos os restos biologicos da cozinha..:))

Folclore à parte, espero que tenha passado a ideia que estamos a olhar para o ordenamento do território , para a economia e para a sociedade a partir de uma janela primária !

Isto para dizer que um edificio precisa de fundações sólidas e nós andamos atarefados a colocar remendos nos telhados sem reparar que a casa está mais inclinada que a Torre de Pisa...:))

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Viva a vaca! De facto, sem carne não seríamos homens, segundo uma hipótese da hominização!
Também não sei comer a não ser carne, sobretudo de vaca... Vegetariano não sou!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Veja o caso dos astecas: não tinham proteinas animais em abundância! Onde as foram buscar? Comiam os prisioneiros de guerra! É a vida... que consome vida...

Manuel Rocha disse...

Francisco,

E porque será que os Maometanos não comem carne de porco ?!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Não sei bem, mas os judeus é pelo facto do livro "Levítico" considerar essa carna "suja", portanto, "impura". Mary Douglas trata desse assunto... :)

Manuel Rocha disse...

A minha questão vai no sentido da reflexão sobre a medida em que o entendimento de determinadas práticas de racionalidade duvidosa não terá passado para o código moral ou para o religioso como uma forma de as tornar socialmente mal vistas e assim manter sobre elas o controlo. E o inverso também. O relevo dado no catolicismo ao pão, vinho, azeite e borrego, tem mais que se lhe diga.

Os Amish têm expressões muito curiosas para esse tipo de comportamentos alimentares concretos, mas não as recordo....:(

É nesta perspectiva que M Douglas aborda a questão ? Que me recorde nunca li nda dela...:(

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Sim, em termos de "representações", convenções, artifícios: "cosmo-logia"...

E. A. disse...

Percebe-se o porquê da agressividade do Francisco-carnívoro-de-Sousa...
Eu só como aves, mas quero deixar todo o tipo de carne.
Eu conheço muçulmanos (não necessariamente maometanos!) e eles n comem carne de porco, pela mesma razão que o F. enunciou, acham-na uma carne "suja".

antonio ganhão disse...

O Pentateuco é comum às religiões reveladas: Islão, Judaísmo e Cristianismo.

antonio ganhão disse...

Manuel eu não chumbo um aluno que tropeça numa vírgula...

Agora pede-me que vigie também o porco preto de bolota, peço desculpa, o porco de montado alentejano... assim vou mesmo emagrecer!

Blondewithaphd disse...

Eu e a carninha não nos damos grandemente e não tem nada a ver com vegetarianices, ecologismos, dietas, nada disso. Não aprecio muito e quando é para comê-la só porco ou frango (lamento por ambas as espécies). Agora que é ignóbil o tratamento dado a criaturas vivas para consumo humano, isso é. Animais que não se podem mexer, desperdício energético, indústria poluente e cheia de resíduos. Ao que chegamos para tratar de algo tão simples: comer. Um horror!

Manuel Rocha disse...

Pois é Blonde, e ainda por cima sem gamho energético no processo, como são os casos das carnes de suino e aves de agro-indústria.

Sei que o Pentateuco lhes é comum, António, mas não lhe conheço o conteúdo nem faço ideia da razão pela qual terá incorporado numa moral ( conceito de "sujo") uma alternativa alimentar que compete conosco ( o porco é omnivoro...), enquanto enaltece a dieta alimentar que melhor encaixa no ecossistema mediterrãnico...:(

Portanto, Papillon, continuo com a minha questão: de onde vem aquela ideia de "suja", que julgo extensiva aos cães ?!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

a sujidade ofende a ordem. Por isso, os rituais de pureza e impureza são rituais de expiação. Mas a sujidade vista como desordem só existe aos olhos de quem a vê. O Livro diz... Daí... a pureza.

Tiago R Cardoso disse...

Permita-me comentar um afirmação que aqui foi colocada pelo meu amigo cineasta :
"E ele há lá prazer maior que um homem se poder babar com um "robalão" do mar assado em sal?"
Por acaso até existe, eu já expliquei ao Quintarantino que sim, mas pronto a idade não perdoa...

Respeito todas as opções, mas têm de me desculpar mas se nós temos a capacidade de ingerir carne, porque não a ingerimos de forma agradável, nem que para isso nos demos ao luxo de gastar mais energias do que aquelas que recebemos ?

Apetece-me picanha...

Manuel Rocha disse...

Francisco,

Precisamente ! Mas esse conceito de "sujidade" também não deve estar aí por acaso. Depois, dá-se o caso que em regime extensivo, o porco não é mais nem memos sujo que qualquer outro animal. Em regime intensivo e encurralados, são todos igualmente sujos.Não há uma propensão mais "porca" no porco que na vaca! Por isso não me admirava nada se houvesse nisso algo bastante mais complexo e interessante...::))


Tiago,

Gostei do primeiro parágrafo ...:)
Pensava que o Quin fosse mais novo...::)))

O porquê para a questão que deixa no segundo parágrafo quanto a mim é simples: porque depois ficamos sem moral para fazer comentários sobre justiça económica e social ou contra a fome no Darfur !

Anónimo disse...

O problema não é a falta de comida (por enquanto, mas p'ra lá caminhamos) mas sim as injustiças económica e social.
As causas destas serão talvez: falta de "moeda de troca" de quem tem fome, poder excessivamente concentrado e tentativa em toda a linha de manter o status quo de quem o detém, insuficientes garantias de estabilidade/segurança em locais do globo para melhorar as trocas comerciais, etc.

Manuel Rocha disse...

Sim, Osvaldo...

Mas os ciclos de dependência e pobreza materializam-se naturalmente quando uns têm o capital a tecnologia e os produtos, e os outros apenas matérias primas não transformadas. Ai os primeiros impõem unilateralmente as regras de mercado e os preços. E o consumidor ( nós) acaba por ser parte activa nesse processo injusto porque não tem os critérios de racionalidade alimentar e comércio justo presentes quando abastece o seu cabaz de compras.

Básicamente, o que pretendo dizer é que talvez não fique bem manifestarmo-nos publicamente pela defesa da Amazónia e ter o soalho lá de casa forrado a madeira dela proveniente...:)

Rui Caetano disse...

A pobreza surge porque as estrututuras dos países não conseguem encontrar formas para integrar toda gente, embora, em muitos casos, o pobre é pobre por sua culpa.

Manuel Rocha disse...

Terá razão, Rui...

Mas convirá que teremos alguma dificuldade em demosntrar essa sua tese por exemplo em relação à maioria dos países de Àfrica. Se não tivessem sido colonizados, se não lhes tivessem demarcado fronteiras artificiais que nunca tiveram enfiando à força nações distintas dentro do mesmo estado, se não lhes continuassemos a sugar matérias primas que logo a seguir lhes vendemos transformadas porque a tecnologia essa, claro, não a vendemos, se não tivessemos criado todos os conhecidos mecanismos de neo-colonialismo, se...se....se...seriam na mesma pobres ?! Até é provável ! Mesmo assim sou dos que prefere uma pobreza digna à miséria provocada. E na sementeira de misérias africanas ( e não só ), somos "parte interessada", não acha ?

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Manuel

O Livro é o Levítico que proibe o consumo de carne de porco, alegando que é "suja" ou "impura" por causa dos porcos "devorarem as fezes", embora acrescente o facto de não ser "ruminante". os rimunantes podiam ser comidos, com excepção de três: o camelo, a lebre e outro, com outra característica peculiar que Douglas analisa. Maimónides alegou que hábitos coprofágicos faziam mal à saúde... etc.
Contudo, numa análise custo/benefício, o porco é o melhor investimento: produz mais carne em relação ao que consome. Diz um ecólogo cultural. Em suma: reconduziu-me a um assunto grato: antropofagia! Talvez escreva um post sobre canibalismo funerário e canibalismo bélico, quando calhar. Puff :))

Manuel Rocha disse...

Puf. puf...:))

Esse ecólogo cultural não tem razão nem deixa de a ter, porque essas comparações são entre performances diferentes. O porco não produz com uma dieta tipica de herbivoro, pelo que se essa performance for avaliada com uma raçoamento na base de feno o porco perde. E entre os herbivoros os ruminantes ( a lebre não é...mas é rara ( sentido conservacionista ?)) têm a particularidade de possuir elevadissima capacidade de metabolizar a celulose ( pastos secos ) sendo por isso uma mais valia em regiões secas e pobres.

Acredito que esta "descriminação pré-ecológica" pela via do religioso era capaz de ser uma tese com boas pernas para andar...:) pelo menos seria menos "puf"...:))

quintarantino disse...

... safa, já um homem não se pode distrair que é logo vilependiado ... e por um "câmone" que tem na picanha (pasme-se) o "nec ultra plus" da gastronomia ... Manuel, isto vai aqui uma festança, homem de deus...

Tiago R Cardoso disse...

Câmone ???
Onde ??? Onde ????

Rita disse...

Viva, António. Realmente, a nossa evolução de Homo sapiens para Homo sapiens sapiens deu-se devido à energia extra dada pela carne, quando aprendemos a caçar. Isso possibilitou o sobredesenvolvimento do cérebro. Mas essa carne era caçada e comida na altura, ou assada ou fumada, e consumida depois. Não se comiam bifes de bichos mortos há 3 dias, cheios de toxinas, como hoje em dia fazemos, o que dá completamente cabo do tracto digestivo, desde as gengivas até ao cólon - somos omnívoros e não necrófagos como os abutres e os lobos, não temos enzimas preparadas para neutralizar as toxinas que se começam a acumular na carne passadas 2 horas dela estar morta. A principal causa do aquecimento global hoje em dia são os arrotos das vaquinhas, que são alimentadas a ração proteica e cheia de hidratos de carbono, e não a palha e comida fibrosa, como deviam - nesse caso não haveria uma nuvem de CH4 a pairar sobre as nossas cabeças. E sem voltar tão atrás, o meu paizinho ainda se lembra do tempo em que carne era quando o rei fazia anos, quando o frango estava velho ou depois da matança, um porco era racionado para durar 6 meses numa família de 7 pessoas. De resto comia-se batata, penca, brócolo, nabo, abóbora, fava, bolota, batata doce e o feijão seco, que era a principal fonte proteica do povo português.
Quanto ao que a bluegift disse lá para cima... as pessoas não precisam de "desculpas" para serem vegetarianas, são-no porque querem. A mim não me interessa minimamente o regime alimentar de outras pessoas, desde que não mo imponham, e não sinto necessidade de me justificar. Eu sou vegetariana porque detesto carne e recentemente um médico explicou-me que esta reacção é porque os seres humanos são omnívoros e não necrófagos, por isso o cheiro de carne que não seja acabada de matar avisa-me que vou consumir algo cheio de toxinas, e que isso é intrínseco aos seres humanos. Daí temperarmos a carne até ela saber a tudo menos a carne. Além disso não conheço nenhum vegetariano magrinho de cara chupada - a menos que a Kate Moss seja vegetariana, mas já me constou que as ervas favoritas dela são outras. Toda a gente que passa a vegetariano ENGORDA porque passa a uma dieta mais rica em nutrientes, e acaba por ter que se habituar a consumir menor quantidade de alimentos do que quando era omnívoro. Esclarecidas as dúvidas, eu recomendo-lhe que coma aquilo que lhe der mais prazer - porque acho que nos envenena mais o estarmono-nos a privar de algo que queremos do comermos algo que faz mal. Também, até hoje, não consta que, vegetariano ou não, saudável ou não, tenha cá ficado alguém para semente...