sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Abono de Família


O Papa bem que avisou!
Esta história da publicidade ao uso do preservativo e aos cuidados devidos à função, só podia ter dado nisto . Mais um pouco e, à semelhança do que já se passa nos maços de tabaco, ainda nos obrigam a tatuar com tinta fluorescente por cima dos genitais qualquer coisa do género do conhecido “ Fumar Mata “.
Não admira, portanto, que se nasça menos , pois , como dizia a Natália, o pessoal não “trabuca” sem o famigerado resguardo.
Não fosse isso e ainda se poderia pensar que a quebra da natalidade pudesse ter a ver com degenerescência da famosa libido latina. Mas como de qualquer modo esta tese careceria da necessária fundamentação científica, não irei propor como medida coadjuvante para a solução do problema da natalidade a distribuição gratuita pelos machos lusos da célebre cápsula azul. Tão pouco proponho que se abdique das camisinhas.
Ficaria num beco sem saída e rendido ao aumento do abono de família, se uma súbita inspiração não me levasse a reflectir esta magna questão por outros prismas.
Mas afinal, para que é que se precisa de mais gente ?!
Desempregados, fala-se em meio milhão; a carência de armazéns para velhos ou de estufas para gaiatos, é o que se sabe; os economistas, dizem que o futuro está é em actividades de alto valor acrescentado, i.é, com pouca ou nenhuma participação de mão de obra, tipo especulação bolsista; o Ministério da Educação , inclusive, já decretou que ocupações como passar a ferro ou arrumar chuteiras, não são futuro que se cheire; ao largo, há filas intermináveis de africanos a querer desembarcar numa praia qualquer da Europa ….
Então, falta gente onde e para quê ?
Para evitar a ruptura da Segurança Social ?!” Mas…qual é a diferença entre pagar reformas, subsídios de desemprego ou salários da função pública??!! Explicam-me ??
Com tanta dúvida, peguei no calhamaço da Constituição, pensando que numa das recentes revisões tivessem metido para lá um artigo que decretasse uma população mínima. Mas nada! Nem sequer a carta das Nações Unidas fala de uma quantidade de pessoas mínima para se formar uma Nação. Será o problema o abastecimento das Forças Armadas ? Não pode ser ! Pois se até se aumentou o potencial de recrutamento com a extensão da condição militar às raparigas !!
Portanto… qual é exactamente o problema de nascer menos gente ??!!
Não me digam que é de novo a questão da sobrevivência da raça ariana ??!!...
Será ??!!

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